O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) pretende anunciar até o final deste ano um plano de gerenciamento costeiro para o litoral do estado. A informação é do presidente do órgão, Vítor Hugo Burko. Segundo ele, o plano prevê a instalação de recifes artificiais em toda a área de arrasto do camarão e ampliação de investimentos para aumento da fiscalização. O plano prevê também oferecer alternativas de renda para pescadores, como o cultivo de marisco, mexilhões e ostras.
Recifes artificiais são estruturas submersas, que, quando dispostas no ambiente marinho, fornecem ingredientes necessários para a colonização de diversas espécies, criando um ambiente similar aos recifes naturais. Eles também impedem a prática do arrasto, protegendo os recursos pesqueiros da região.
Burko prefere não revelar os valores financeiros para colocar o plano em prática, mas adianta que o órgão terá como disponibilizar verbas para cobrir o custo. O recurso viria das multas aplicadas à Petrobrás pelo derramamento de óleo na Serra do Mar em 2001 e aos responsáveis do navio chileno Vicuña, que explodiu em Paranaguá em 2004. Somadas as multas, o valor pode chegar a R$ 90 milhões.
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