A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) está investigando denúncias de irregularidades nas licenças ambientais dos aterros privados em instalação na Região Metropolitana de Curitiba e pode vir a suspendê-las. "Recebemos muitos questionamentos de vários setores da sociedade sobre esses empreendimentos e, como eles podem vir a receber o lixo da região, queremos determinar se as críticas são coerentes", afirma o secretário de Meio Ambiente, Jorge Augusto Callado Afonso.
As licenças estão sendo revisadas por um grupo de profissionais do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), do Instituto das Águas do Paraná e da Mineropar, que não participaram anteriormente do processo de licenciamento. Eles terão até o dia 16 para apresentar um parecer. Nesse meio tempo, as licenças continuam válidas. Entre as áreas investigadas está o empreendimento da empresa Estre Ambiental, em Fazenda Rio Grande, único apto a receber o lixo de Curitiba e região e que está a menos de 500 metros das residências no entorno, como exige a resolução 31 de 1998, da Sema. O IAP alega que a regra se aplica apenas a resíduos não industriais, mas o texto não traz essa restrição.
Além da área da Estre, são investigadas as licenças de instalação dos empreendimentos da Protocol Consultoria e Empreendimentos Ambientais, em Itaperuçu, e da Ponta Grossa Ambiental, no município dos Campos Gerais. "Mesmo não estando na região metropolitana, já se cogitou no passado a possibilidade de o lixo ir para lá", esclarece Callado. Também está na lista o empreendimento de biorremediação da Estre em Balsa Nova, que conta com licença de operação para processamento de resíduos industriais, mas não para seu aterramento.
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião