Assaltos a banco ocorridos em 2011
25 de janeiro Banco Bradesco Av. República Argentina
8 de fevereiro HSBC bairro São Braz
14 de fevereiro Santander Rua XV de Novembro
21 de fevereiro Banco do Brasil Rua Matheus Leme
14 de março Banco Itaú Rua Matheus Leme
17 de março Banco Itaú Rua Comendador Araújo
18 de março HSBC Hospital Nossa Senhora das Graças
22 de março Santander bairro Fazendinha
23 de março HSBC CCV
25 de março Santander bairro Champagnat
4 de abril Banco do Brasil Avenida 7 de setembro
6 de abril Bradesco bairro Fazendinha
O Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) divulgou, nesta quinta-feira (7), informações sobre dois grupos criminosos responsáveis por 12 assaltos a bancos ocorridos em Curitiba em pouco menos de quatro meses. A polícia também publicou fotos de dois suspeitos que estão foragidos ambos são evadidos do sistema prisional e deu detalhes sobre a forma de atuação dos bandidos.
Os dois homens acusados e procurados pela polícia são Sandro Luiz Cardoso e Marcos Souza dos Anjos. Segundo o delegado Amarildo Antunes, eles integram o mesmo grupo e foram apontados por vítimas como autores de nove roubos a bancos, ocorridos entre 8 de dezembro de 2010 e 6 de abril deste ano.
Os assaltos cometidos por esta facção ocorriam sempre da mesma maneira: um dos bandidos entrava normalmente na agência e distraia o vigilante. O segundo integrante do grupo depositava um celular pelo porta-objetos e passava pela porta giratória. "Quando ele ia pegar o celular no compartimento, outro bandido que estava do lado de fora passava uma arma pelo mesmo lugar. Rapidamente, o grupo rendia o vigilante e cometia o assalto", explicou o delegado.
A outra facção é apontada como responsável por três roubos, cometidos entre 14 a 23 de março deste ano, e contava com pelo menos dois integrantes. De acordo com as investigações, um dos bandidos dizia ao vigilante que tinha um pino de platina implantado na perna. Com isso, o vigia permitia a entrada do ladrão na agência. "Já do lado de dentro, o assaltante rendia o agente de segurança. Em seguida, o outro bandido entrava e efetuava o assalto", apontou Antunes.
No último roubo atribuído a este grupo, um suspeito foi preso após perseguição policial. Luiz Carlos de Souza, de 27 anos, foi detido horas depois do assalto a uma agência do HSBC. O acusado dirigia o carro usado na fuga da ação criminosa. Souza havia deixado a Colônia Penal Agrícola três dias antes de participar do primeiro assalto. "Ele foi reconhecido por funcionários, confessa participação no roubo, mas não entrega os comparsas", disse o delegado.
De acordo com o Cope, os assaltos cometidos por ambos os grupos eram ações rápidas, que não demoravam mais que três minutos, e somente o dinheiro dos guichês de atendimento eram levados. O valor levado nos roubos, no entanto, não ultrapassou R$ 26 mil. "Outro problema é que nos assaltos, eles levavam também as armas dos vigilantes. Este armamento pode estar sendo repassado a outros bandidos", avalia o delegado.
Ação preventiva
As investigações apontam que ambos os grupos estudavam as agências que seriam alvos das ações, fazendo levantamentos prévios dos locais. Os bandidos procuravam descobrir a rotina dos bancos e detectar falhas no sistema de segurança. Em uma agência do Banco do Brasilassaltada nesta semana, por exemplo, o roubo ocorreu no instante em que um dos vigilantes estava em horário de almoço.
Por conta das falhas de segurança, a polícia articula a integração entre as gerências dos bancos e as empresas que fazem segurança das agências. No sábado (9), o Cope vai ministrar um treinamento a 450 vigilantes que prestam serviço ao Itaú. Os bancos também receberão orientação para reforçar aspectos da segurança e melhorar imagens de câmeras de segurança.
Neste ano, já foram registrados 12 assaltos a bancos. Dez destes a polícia já identificou os autores. Dois casos não têm suspeitos apontados.
Troca de comando na Câmara arrisca travar propostas que limitam poder do STF
População não vê virtudes do governo, a culpa é da oposição? Assista ao Entrelinhas
Big Brother religioso: relatório revela como a tecnologia é usada para reprimir cristãos
O problema do governo não é a comunicação ruim, mas a realidade que ele criou
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora