Um impasse entre a prefeitura de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, e o governo do estado impede a instalação de 22 UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) em dois hospitais da cidade. Alguns equipamentos já foram comprados, mas a prefeitura alega que não tem a garantia do repasse do dinheiro do governo para manter as unidades em funcionamento.
Segundo reportagem do telejornal Bom Dia Paraná desta sexta-feira (17), dez novas vagas de UTI já poderiam estar funcionando no Pronto Socorro em Ponta Grossa, os equipamentos já foram comprados, mas não há previsão de quando serão usados.
No Hospital da Criança, os aparelhos ainda não foram comprados para as UTIs pediátricas, mas a nova ala já passou pela vistoria da Vigilância Sanitária e poderia receber pacientes. A indefinição está em saber quem vai pagar a conta para manter as UTIs. São necessários R$ 500 mil por mês para pagar as despesas para manter o funcionamento das UTIs.
O governo quer que o atendimento nos hospitais comece para depois repassar o dinheiro. A prefeitura tem receio de assumir a responsabilidade e não receber a verba. "Legalmente o estado é impedido de fazer repasse para o município enquanto o hospital não está funcionando, mas fará sem dúvida nenhuma a partir do momento que estiver funcionando", afirmou a chefe da Terceira Regional de Saúde, Lenir Monarstirsky.
"É muito difícil a gente começar assim esse contrato sem a formalização e chegar a um constrangimento de falta de recursos para tocar as UTIs, os hospitais", explicou o secretário municipal de Saúde, Alberto Olavo de Carvalho. Enquanto as UTIs estão fechadas, muitos pacientes esperam vagas em macas para serem atendidos.
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