O delegado de Homicídios de Londrina (Norte do Paraná), Joaquim de Mello, encaminhou nesta segunda-feira (12) ao Instituto de Identificação do Paraná, em Curitiba, as digitais que foram encontradas no local onde Amanda Rossi, 22 anos, foi encontrada morta. Segundo o delegado, as digitais poderão ajudar a encontrar o assassino da estudante de educação física da Unopar. "Se a pessoa que praticou o crime tiver um RG, do Paraná ou até de outros estados, nós vamos fazer a identificação", afirmou.
Amanda foi morta por estrangulamento no dia 27 de outubro, um sábado, durante evento de dança e ginástica no ginásio de esportes da Unopar. O corpo só foi descoberto na segunda-feira, na sala de máquinas da piscina de fisioterapia, localizada a 150 metros do ginásio.
O delegado não quis revelar em que local exatamente as digitais foram encontradas. Disse apenas tratar-se de "uma impressão perfeita". "O processo de comparação vai ser demorado, principalmente porque será feito manualmente, de forma meticulosa. A identificação digital é muito recente e nem todo o acervo do instituto está digitalizado", afirmou.
Mello também espera, para o final de semana ou início da próxima, o resultado da perícia dos materiais coletados na cena do crime, encaminhada a Curitiba no meio da semana passada. "Estes resultados vão nos dar embasamento técnico para nossos próximos passos", disse.
De acordo com o delegado, a quebra de sigilo telefônico do celular de Amanda não resultou em grandes avanços. "Não houve nenhuma ligação no horário que ela desapareceu e as ligações restantes também não mostraram nada de relevância", afirmou.
Ele não quis adiantar se já há suspeitos. "Este é um caso difícil, complexo, cheio de meandros", afirmou. Segundo o delegado, as maiores dificuldades estão no fato de o crime ter ocorrido durante um evento, com a presença de muita gente fora do círculo de amizades de Amanda, e, no entanto, sem testemunhas.
A mãe de Amanda, Francisca Rossi, disse que ficou sabendo das digitais pela imprensa. E que isto lhe deu esperança. "A vida da gente só vai seguir em frente quando soubermos quem fez isto e porque fez", disse.
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