Mesmo sendo responsáveis por 48% dos acessos à internet no país, a grande maioria das lan houses funciona de maneira informal no país. Segundo estimativa da Associação Brasileira de Centros de Inclusão Digital (ABCID), das 108 mil lan houses do Brasil, só 15 mil (13,5% do total) têm Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). Para tentar alterar esse quadro, desde fevereiro uma comissão especial da Câmara dos Deputados, em Brasília, discute a regulamentação do setor. Na terça-feira, a Comissão Especial dos Centros de Inclusão Digital se reuniu para a segunda de oito audiências com representantes da sociedade civil, como Sebrae, Fundação Getulio Vargas (FGV) e ABCID.

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"Estamos na fase de diagnóstico, ouvindo todos os setores para integrar as lans à sociedade. Elas já cumprem um papel social, na inclusão digital. Agora queremos integrá-las economicamente", diz o relator da comissão, o deputado federal Otávio Leite (PSDB-RJ).

O presidente da ABCID, Mário Brandão, afirma que as leis existentes são restritivas. "Nenhum texto promove a formalização das lans. Até porque essa é uma área nova, que ganhou força nos últimos dez anos."

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