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Depois de uma paralisação de motoristas e cobradores na primeira semana de 2015, a novela do transporte coletivo em Curitiba e região metropolitana ganha um novo capítulo. Na última sexta-feira (9), a Comec, órgão do governo do estado responsável pelo transporte, enviou uma proposta de renovação do convênio para a Urbs que reduz o valor do subsídio mensal de R$ 7,5 milhões para R$ 2,3 milhões. De acordo com a Urbs, o valor é insuficiente e a prefeitura não pode se comprometer a injetar mais dinheiro no sistema.

Segundo Roberto Gregório da Silva Junior, presidente da Urbs, com o vencimento do convênio em 31 de dezembro de 2014, o entendimento do município é de que a solução momentânea é manter a operação integrada, mas com separação financeira. Ou seja: passaria a ser da Comec a responsabilidade de fazer a remuneração das empresas metropolitanas, já que ela é a contratante. Enquanto isso, a Urbs mantém a gestão da operação integrada do sistema e faz o pagamento para os três consórcios licitados pelo município de Curitiba.

"Entendemos que temos um papel a cumprir, mas não podemos assumir responsabilidades retroativas e não podemos arcar com um custo (a mais) da ordem de R$ 5 milhões de subsidio, que o governo do estado apresenta como proposta", afirma Gregório. Ele ainda diz que não está descartada a possibilidade de celebrar um novo convênio com o governo do estado, desde que a base seja negociada e positiva para ambas as partes.

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