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A Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec) enviou na última sexta-feira (9) à Urbs, gestora do sistema, uma nova proposta de convênio para a Rede Integrada de Transporte, sugerindo um subsídio mensal no valor de R$ 2,3 milhões.

Calculado com base na composição tarifária fornecida pela Urbs e o custo das linhas metropolitanas no sistema, o subsídio deve cobrir a diferença entre a tarifa técnica e a tarifa praticada, segundo a Comec. Atualmente, a tarifa integrada custa R$ 2,85 para os usuários, mas o valor repassado às empresas, por passageiro, é de R$ 3,18 (tarifa técnica).

Além do novo valor mensal, a proposta exige a emissão mensal, por parte da Urbs, de uma fatura em nome do Fundo de Urbanização de Curitiba (Fuc), com certidões de regularidade fiscal do fundo.

O novo ingrediente do Palácio Iguaçu para diminuir o subsídio é a pesquisa origem-destino finalizada pela Comec no último mês de novembro. Segundo o órgão estadual, os resultados desse levantamento mostraram que o custo por passageiro metropolitano é menor do que o informado pela prefeitura de Curitiba. Isso diminuiria o aporte estadual.

Se aceito, o convênio teria vigência de 1.º de janeiro a 31 de março 2015, com execução durante os meses de janeiro e fevereiro, já que no segundo mês do ano ocorre o dissídio coletivo de trabalho de motoristas e cobradores, o que pode alterar a composição dos custos.

Mesmo com o vencimento do atual convênio entre Urbs e Comec no último dia 31, a integração do sistema de transporte coletivo de Curitiba com a região metropolitana será mantida.

Dívida

Até a última semana, o governo ainda não havia quitado R$ 16,7 milhões referentes às três últimas parcelas do subsídio. Os recorrentes atrasos nos pagamentos de funcionários em função do valor não repassado pela prefeitura e o governo do estado vêm causando paralisações como a da última quarta-feira. Para tentar impedir a greve, a prefeitura de Curitiba anunciou o depósito emergencial de R$ 3,8 milhões no Fuc, utilizado para pagar motoristas e cobradores.

Outro lado

Procurada, a assessoria de comunicação da prefeitura de Curitiba informou neste domingo (11) que a proposta está em análise pela Urbs e que não deve se pronunciar até que a avaliação seja concluída.

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