O novo administrador da Ferroeste foi neste sábado conhecer a situação da estrada, sob intervenção do estado desde a última sexta-feira.
Apesar da intervenção, o trabalho na Ferropar continua. O interventor já conheceu a estrutura da ferrovia e tranqüilizou os funcionários. Não houve demissões, mas dois diretores foram afastados.
O motivo da intervenção foi o descumprimento de compromissos feitos em 1997, quando a administração passou a ser feita por empresários.
Segundo o governo estadual, desde a privatização a ferrovia transportou dez milhões de toneladas, bem menos do que o previsto no contrato. Até fevereiro deveriam ter passado pelo trecho 27 milhões de toneladas.
O governo tem seis meses para fazer uma avaliação da Ferropar, depois vai decidir quem vai controlar a ferrovia.
Entre Cascavel e Guarapuava são 250 quilômetros de trilhos, com uma movimentação diária de 160 vagões carregados principalmente de grãos e cimento. No mês passado foram transportadas 143 mil toneladas.
A gerência da Ferropar informou que só vai se pronunciar sobre a intervenção na segunda-feira.
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