Inmetro sabia das fraudes
O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) tinha conhecimento das fraudes nos postos de combustíveis desde 2010. A informação foi divulgada pelo órgão nesta quarta-feira por meio de uma nota oficial. A prática foi denunciada pelo programa Fantástico, da Rede Globo, no domingo (8).
De acordo com a nota oficial, medidas administrativas e técnicas - como a autuação de postos e interdição de bombas medidoras - têm sido adotadas desde então.
Representantes de diversas entidades se reuniram no Ministério Público do Paraná (MP-PR) na tarde desta quarta-feira (11) para discutir as providências que serão tomadas com relação às denúncias de fraude em postos de combustíveis do Paraná. Nesta primeira reunião foi decidido que, até sexta-feira (13), o Instituto de Pesos e Medidas do Paraná (Ipem-PR) vai fiscalizar os lacres das bombas nos 43 postos clientes da empresa Power Bombas.
Enquanto a verificação ocorre, o MP-PR vai estudar que providências podem ser tomadas caso sejam confirmadas irregularidades. Os lacres rompidos seriam um indício de que podem ter ocorrido fraudes nas bombas.
O MP-PR também comunicou que a defesa de Cleber Salazar entrou, no início da tarde desta quarta-feira, com pedido de habeas corpus para que o acusado de atuar nas fraudes seja liberado da prisão temporária. Já o MP-PR, solicitou a prorrogação da prisão por mais cinco dias.
Na reunião que ocorreu em Curitiba, estiveram presentes representantes do MP-PR, Ipem-PR, Secretaria da Fazenda, Delegacia do Consumidor (Delcon), Receita Estadual, Agência Nacional de Petróleo (ANP), Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Procuradoria Geral do MP, entre outros.
Segundo o procuradorgeral de Justiça do MP-PR, Olympio de Sá Sotto Maior Neto, esta foi apenas a primeira reunião do grupo que deve agendar novos encontros em breve. Nesta quarta-feira, o MP-PR também revelou a lista com o nome de dez postos que estariam cometendo irregularidades.
Fiscalizações
Mais um posto de combustível de Curitiba fiscalizado na manhã desta quarta-feira (11) apresentou irregularidades. Um bico de uma bomba foi lacrado em um posto no bairro Tarumã. O consumidor que abastecia no bico irregular recebia 160 mililitros de combustível a menos, de acordo com o Instituto de Pesos e Medidas do Paraná (Ipem-PR). O posto foi multado e autuado.
"O limite tolerado é de cem mililitros. O Ipem e a Delegacia de Crimes Contra a Economia e Proteção ao Consumidor encontraram a irregularidade e lacraram o bico", afirmou o diretor-técnico do Ipem, Schnit Honda. Outros 15 bicos foram fiscalizados e não apresentaram irregularidades.
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