Participantes do protesto sobre a estátua Meteoro, na frente do Palácio do Itamaraty| Foto: Gustavo Froner/Reuters

Depois de virar alvo de vândalos na manifestação desta quinta-feira, 20, à noite, o Palácio do Itamaraty começa a contabilizar os prejuízos. Sessenta vidraças foram quebradas, parte dos vidros na frente do Palácio foram pichados e uma mesa de mármore se partiu. A segurança, feita por fuzileiros navais, vai ser reforçada.

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Hoje à tarde, uma reunião entre representantes do Ministério das Relações Exteriores, da Defesa, do Governo do Distrito Federal e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República será realizada para definir as ações de segurança a serem tomadas em futuras manifestações. Já às 6h da manhã peritos da Polícia Federal (PF) estiveram no prédio para começar uma investigação.

A tentativa de invasão do Itamaraty aconteceu por volta das 20h30 da noite de ontem, quando parte dos manifestantes que tentavam entrar no Congresso correu para o prédio, que estava praticamente desguarnecido. Uma parte dos manifestantes tomou a rampa de acesso da entrada principal, enquanto outros subiram na escultura Meteoro, de Bruno Giorgi, que fica no espelho d'água do Palácio. Um pequeno grupo, cerca de 20 pessoas, conseguiu entrar no Itamaraty pela rampa de acesso da garagem do ministro Antonio Patriota.

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O Palácio estava praticamente vazio. O próprio ministro já tinha saído, mas voltou, junto com o secretário-geral, Eduardo Santos, quando ficou sabendo da tentativa de invasão. Hoje, Patriota mandou limpar o Palácio e trocar as vidraças quebradas e deixou um recado, via assessoria: o que aconteceu com o Itamaraty não pode virar símbolo de uma manifestação que é muito maior do que ações isoladas de vandalismo. Às 17h, os diplomatas farão um abraço simbólico do prédio.