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Ainda não há, oficialmente, registro de pessoas que possam ter se contaminado pela leptospirose, porém o diretor de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina Luiz Antônio Silva informou que pelo menos 10 casos suspeitos já foram notificados. Eles foram identificados nas cidades de Ilhota e Blumenau. Em Itajaí, a regional de saúde também está monitorando alguns casos suspeitos da doença provocada pela água contaminada por urina de rato.

A prioridade, segundo Silva, é dar assistência à população a qualquer sinal da moléstia. "É o tipo de doença inevitável, porém o nexo da moléstia só sairá depois dos exames laboratoriais", afirmou Silva, acrescentando nos casos observados foram observadas as sintomáticas da doença, como dor de cabeça, febre alta e dores musculares, principalmente na panturrilha. Estes sintomas ainda podem aparecer nas pessoas contaminadas em até 30 dias após o contato.

A principal recomendação para prevenir o contágio pela bactéria da leptospirose fundamenta-se em não ingerir alimentos que ficaram submersos, nem mesmo os enlatados, evitar contato com a lama usando sempre luvas e botas de borracha. Para evitar outros tipos de doenças adquiridas pela ingestão de água contaminada, a recomendação é tratar a água com hipoclorito de sódio.O produto está sendo distribuído gratuitamente pela Secretaria de Estado da Saúde a todos os municípios que foram atingidos pela enchente.

Outras doenças como hepatite e tétano também são comuns em situações de enchente. O alerta é para que as pessoas que sentirem dores musculares, febre ou apresentarem coloração amarelada procurem imediatamente atendimento médico.

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