| Foto: Átila Alberti /Paraná Online

Profissionais do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), do Batalhão da Polícia Ambiental e da Prefeitura de Curitiba montaram uma operação para resgatar um jacaré que desde dezembro mora em um lago, no quintal de uma casa, no bairro Mercês em Curitiba, mas não tiveram sucesso.

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Devido à intensa movimentação de pessoas na residência, “Jack”, como o bichano foi apelidado, se escondeu e a captura foi adiada. A Secretaria Municipal do Meio Ambiente informou que deu apoio à operação, mas que a responsabilidade sobre a captura do animal seria do IAP e da Polícia Ambiental. A reportagem tentou contato com o IAP, mas não obteve respostas sobre o caso. Já a Polícia Ambiental também informou que deu apoio à operação e que ela será retomada em outra ocasião. A nova data, porém, não será informada, para evitar uma grande movimentação de pessoas. Essa seria a principal razão para que o jacaré se escondesse.

O comerciante Cleverson Sotto, dono da casa, contou que depois de uma forte chuva, no fim do ano passado, o rio que passa em volta do terreno entupiu. “Tive que entrar com um trator para desentupir. Nesse meio tempo minhas carpas que estavam no lago começaram a sumir. Tinha carpa branca, amarela, vermelha... Até achei que estavam roubando”, disse.

Foi então que Cleverson descobriu que os peixes tinham virado refeição de um novo morador da casa: um jacaré de pouco mais de um metro. “Primeiro achei que era um lagarto, na verdade”, afirmou.

O dono da casa alertou os órgãos responsáveis, para que o animal fosse retirado e levado para um local adequado. “Só que já é a quarta vez que o pessoal vem e não consegue tirar. Parece que ele sente”, contou Cleverson.

Enquanto isso, Jack aproveita algumas “mordomias” da casa temporária. “De vez em quando eu jogo carne, jogo frango, mas ele não gosta muito de frango. Ele pega bastante bem-te-vi, saracura, sapo”, revelou o comerciante. Ele também confessa que se afeiçoou ao animal. “Quando iam levá-lo, cheguei a comentar com a minha esposa que dava pena, porque a gente vai se apegando ao bichinho”.

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