O velório da jovem de 15 anos, vítima de agressão física e abuso sexual, foi realizado nesta quinta-feira, em Paranaguá, no litoral do estado. A Polícia Civil de Paranaguá prendeu o homem que vivia com ela desde os 11 anos. De acordo com familiares, ela sofria agressões constantes e violência sexual. A família já havia registrado boletim de ocorrência de estupro na delegacia de Paranaguá.

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A delegada do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítima de Crimes (Nucria), Maria Nysia Moreira Nanny disse que o homem que se dizia companheiro da jovem é o principal suspeito do crime. Além da agressão, a menina sofria estupro desde os onze anos de idade. “Ela viveu uma situação de ser abusada sexualmente, tudo isso com a aparência de ser um casal, disse a delegada. Aos 13 anos, a menina teve um filho deste homem, que está preso na delegacia de Paranaguá e deve responder por estupro e homicídio decorrente de agressões físicas e maus tratos.

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De acordo com a ficha de evolução da Secretaria de Estado e Saúde, a qual a reportagem da Gazeta do Povo teve acesso, ela levou três pancadas na cabeça e foi deixada em frente da casa de sua mãe, que a levou para a Unidade de Pronto Atendimento de Paranaguá.

Devido à gravidade do caso, os médicos a encaminharam para o Hospital Regional do Litoral, onde morreu na tarde desta quarta-feira. No início, os médicos achavam que o quadro era de meningite, mas isso logo foi descartado após exames.

No Brasil, a cada 11 minutos uma mulher é violentada, segundo dados da FBSP. Esses casos se tornam mais graves, quando a vítima é menor de idade, como o fato do estupro coletivo de uma adolescente na zona oeste do Rio de Janeiro.