A Polícia Civil em Porto Alegre, que investiga a execução de um jovem no Aeroporto Salgado Filho, nesta segunda-feira (19), não descarta a hipótese de que o assassinato tenha acontecido por engano.
“Abrimos um leque nas investigações. A questão de crime passional e de território não estavam fechando cem por cento”, ressaltou o delegado da Divisão de Homicídios, Gabriel Bicca, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.
Uma das hipóteses levantadas pela polícia seria de crime passional, por um suposto envolvimento do jovem com uma ex-namorada de um traficante da capital gaúcha. Essa suspeita já foi descartada pela investigação. Outra hipótese seria a relação do rapaz com alguma facção criminosa, mas informações preliminares apontam que Marlon Roldão, de 18 anos, não tinha antecedentes criminais.
No momento, a polícia trabalha com a hipótese de demonstração de força entre duas facções, ligadas ao tráfico de drogas e homicídios, que atuam em Porto Alegre. Mesmo sem ter passagem pela polícia, a investigação apurou que Marlon Roldão costumava andar com um grupo de amigos entre os quais algum tinha antecedente criminal.
O corpo de Marlon Roldão foi sepultado na tarde desta terça-feira (20), na zona leste de Porto Alegre.
A Polícia Civil já tem a identificação dos dois suspeitos do crime, mas os nomes não foram revelados para não atrapalhar nas investigações. Roldão foi executado com ao menos 20 tiros no peito e cabeça dentro do saguão de embarque do terminal 2 do aeroporto Salgado Filho. O crime ocorreu na manhã de segunda-feira, data de aniversário do jovem.
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