Um jovem de 18 anos recebeu neste sábado (18) uma citação documento que comunica a possibilidade de serem processados de um oficial de Justiça por participarem de um encontro no shopping Center Norte, no bairro de Santana, em São Paulo.
Com o documento, o rapaz fica impedido de participar de outro encontro do tipo, que vem sendo chamado de "rolezinho", sob pena de pagamento de multa de R$ 10 mil, prevista em liminar conseguida por alguns centros comerciais da capital paulista entre os quais está o Center Norte.
O "rolezinho", que concentrou cerca de 50 jovens no estacionamento do shopping, não chegou a causar aglomerações anormais no interior do centro de compras.
Um dos envolvidos na averiguação realizada pela polícia civil no local é organizador do evento convocado pelo Facebook, identificado como Rodrigo Alexandre.
Dez jovens foram enquadrados pelos policiais, mas quatro deles não eram relacionados ao grupo que a autoridade buscava, dos organizadores do evento. Os outros cinco que foram interpelados pela polícia eram menores, e por isso não receberam uma citação, como Gonçalvez.
Os jovens averiguados foram liberados no local e poderão voltar ao shopping.
Também hoje, um protesto com cerca de cem pessoas causou o encerramento das atividades do shopping JK Iguatemi, situado na zona oeste paulistana.
JK
Clientes que faziam compras no shopping JK Iguatemi foram surpreendidos na tarde de hoje por uma manifestação que levou o estabelecimento a fechar as portas.
O "rolezinho-protesto" foi organizado por universitários do grupo UNEafro (União de Núcleos de Educação Popular para Negras/os) que critica os shoppings de São Paulo por restringir a entrada de pessoas, pela aparência, em resposta aos chamados "rolezinhos".
A professora de direito internacional Patrícia Kegel, 50, criticou os participantes dos polêmicos encontros, que chegam a reunir centenas de jovens nos centros de compras. "É uma tomada de um espaço público por um grupo de pessoas que impõe sua própria vontade a todos".
Ela veio de Santa Catarina para passear com marido, Mohamed Amal, 50, que se mostrou menos preocupado com a manifestação. "Até acho que eles (os manifestantes) são simpáticos, a baderna não é necessariamente ruim, mas os ricos também têm direito ao espaço público", disse.
A reportagem também encontrou dois visitantes do JK Iguatemi que acabaram perdendo a sessão de cinema para a qual haviam comprado ingressos usando a internet - eles deram de cara com as portas fechadas.
Com a chegada dos cerca de 100 manifestantes, às 13h45, o shopping impediu a entrada de novos clientes. Parte dos visitantes que estavam no estabelecimento, inicialmente tido como temporário, continuou em seu interior, e as lojas continuaram em funcionamento.
Mas, por volta das 16h, o primeiro turno de funcionários terminou, e como os substitutos não puderam entrar, os comerciantes encerraram as atividades. Na sequência, o shopping anunciou que só reabrirá amanhã.
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