Está prevista para esta sexta-feira (24) mais uma fase do caso Délcio Rasera na Justiça. O juiz de Campo Largo, Gaspar Luiz Mattos de Araújo, deve ouvir, a partir das 14h, as testemunhas de acusação arroladas no inquérito que apura o esquema de escutas telefônicas ilegais, que seria comandado pelo policial civil Rasera. Estarão diante do juiz algumas vítimas que tiveram suas ligações interceptadas e pessoas que participaram das investigações.
Rasera foi preso em ação deflagrada pela Promotoria de Investigação Criminal (PIC), do Ministério Público do Paraná, que investigava o esquema de grampos telefônicos.
Depoimento
O policial civil e outras seis pessoas foram presas em 5 de setembro. Com Rasera foram apreendidos armas e munição ilegais, equipamentos de escuta e rastreamento, e também cartões de visita em que ele se apresentava como assessor especial do governador Roberto Requião.
Rasera, os dois filhos e a mulher dele - estes últimos também acusados de envolvimento no esquema, mas respondendo em liberdade - já prestaram depoimento.
O policial confirmou para o juiz que trabalhava informalmente para o governo do Paraná, fazendo investigações particulares e elaborando relatórios de interesse do estado, devido à experiência que tinha como policial. Negou, porém, que fizesse escutas clandestinas.
Rasera declarou ainda que tinha "clientes particulares", para os quais fazia varreduras em linhas telefônicas, verificando a presença de grampos. Justificou, assim, a posse de equipamentos que foram apreendidos com ele.
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