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Luiz Carlos Canalli: vítima de atentado ainda não se pronunciou sobre o caso | Antônio Roberto/Umuarama Ilustrado
Luiz Carlos Canalli: vítima de atentado ainda não se pronunciou sobre o caso| Foto: Antônio Roberto/Umuarama Ilustrado

O juiz federal Jail Benites de Azambuja, da 2ª Vara da Justiça Federal em Umuarama, no Noroeste do estado, foi afastado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). O afastamento, por tempo indeterminado, veio depois de Azambuja passar cinco dias na carceragem do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), em Curitiba. Devido a uma licença média, antes de ser preso, porém, Azambuja já não estava trabalhando. Em liberdade, ele permanece afastado, mas agora a determinação é da Justiça Federal.

Azambuja atuava como juiz titular, em Umuarama, desde 2001. Depois de sofrer um atentado, em fevereiro deste ano, e mandar prender 44 policiais e três políticos supostamente envolvidos com contrabando, passou a ser investigado por várias suspeitas: suposto envolvimento com um grupo de contrabandistas rival; ter forjado um atentado contra si mesmo; e ter ligação com os disparos feitos contra outro juiz federal, Luiz Carlos Canalli, em setembro.

No sábado, Azambuja foi preso em Umuarama. Horas antes de terminar o prazo de cinco dias da prisão temporária, Azambuja foi liberado, na noite de quarta-feira. Depois de sair da prisão, o juiz federal passou a noite em um hotel na região central, em Curitiba, e, ontem, pela manhã, seguiu para Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, onde tem família, segundo informações do advogado de defesa, José Germano da Silva. Agora, em liberdade, Azambuja deve prestar todos os esclarecimentos possíveis ao TRF-4, de acordo com Silva. "Ele vai ficar à disposição do Tribunal", diz.

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