Para tentar amenizar constrangimentos, o juiz da 2.ª Vara de Família de Ponta Grossa, Flávio Almeida, implantou novas táticas no processo de investigação de paternidade. Pelo rito processual, já na primeira audiência, o suposto pai apresentava a defesa, geralmente argumentando que a mulher não mantinha relações sexuais exclusivamente com ele. "Isso já provocava ira e constrangimento", conta. Para evitar o enfrentamento inicial, já na primeira audiência, as partes são convidadas a realizar o teste de DNA.
Além disso, o juiz estabeleceu o pagamento de prestações para custear o exame. O processo é suspenso e uma conta bancária é aberta, onde cada parte deposita R$ 50 por mês. Ao final de cinco meses, os envolvidos na ação já juntaram o dinheiro suficiente para custear o exame. Por curiosidade, ele tabula o resultado dos testes. Entre os 86 processos que acompanhou, em apenas 6% a paternidade foi excluída.
-
Escola Sem Partido: como Olavo de Carvalho, direita e STF influenciaram o fim do movimento
-
Igreja e direita francesa criticam cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos
-
“Quando Maduro fala é crítica, quando eu falo é crime?”, diz Bolsonaro após ditador questionar urnas
-
Dois cientistas católicos históricos que vale a pena conhecer
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião