O julgamento do quarto acusado pela morte do estudante Bruno Strobel Coelho Santos, ocorrida em 2007, foi adiado pela quinta vez nesta quarta-feira (29). Os advogados do réu Ricardo Cordeiro Reysel, que está preso, não compareceram à Câmara Municipal de Almirante Tamandaré, local que abrigaria o julgamento.

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Um dos defensores de Reysel apresentou uma justificativa médica na tarde desta terça-feria (28). O segundo advogado, no entanto, não compareceu para fazer a defesa e a ainda não apresentou justificativa ao tribunal. O réu do caso era supervisor da empresa de segurança Centronic, onde também trabalhavam outros seguranças suspeitos da morte do estudante.

De acordo com o promotor responsável pelo caso, Paulo Conforto, o tribunal tentou entrar em contato com o advogado pela manhã, mas o telefone celular caía sempre na caixa postal. "A juíza vai ter que verificar se terá alguma justificativa plausível e marcará um novo julgamento. Se essa ausência for injustificada, o réu vai ter a oportunidade de contratar um novo advogado", diz.

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Strobel foi encontrado morto em outubro de 2007, na Rodovia dos Minérios, em Almirante Tamandaré, uma semana depois de ter desaparecido – em 2 de outubro daquele ano. A acusação é que os seguranças da empresa Centronic teriam matado o estudante porque ele estaria pichando o muro de uma clínica no bairro Alto da Glória, em Curitiba.

O último adiamento do julgamento aconteceu no dia 18 de julho deste ano. A defesa alegou, na ocasião, que uma das testemunhas no caso não teria sido intimada para depor. A testemunha seria um perito que participou das investigações e, na data do adiamento, estaria em Campinas (SP).

Condenados

Outros três acusados da morte já foram julgados e condenados em primeira instância: Marlon Balem Janke – condenado a 23 anos de prisão em 2010 – Douglas Rodrigo Sampaio Rodrigues – condenação de 13 anos – e Eliandro Luiz Marconcini – condenado a 12 anos e 11 meses de detenção em maio de 2012.

Bruno Strobel, morto aos 19 anos, era filho do jornalista Vinícius Coelho, que morreu em junho de 2012, após ser atropelado por um automóvel na Linha Verde, no bairro Tarumã, em Curitiba.

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