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Sete réus acusados da morte do delegado Adelson Taroco, em maio de 2006, na cadeia de Jaboticabal (SP), foram condenados, em julgamento que terminou no domingo. Quatro irão cumprir pena de 22 anos e três foram condenados a 16 anos por homicídio e incêndio qualificados. Outros dois réus foram condenados a três e quatro anos por danos ao patrimônio público e poderão recorrer em liberdade. O promotor do caso e a defesa devem recorrer das sentenças.

Taroco, na época com 39 anos, foi morto durante uma rebelião na cadeia de Jaboticabal, onde era diretor. O delegado entrou na ala dos presos para negociar, mas foi dominado e enrolado em um colchão. Em seguida, os detentos atearam fogo ao policial. O delegado teve 80% do corpo queimado e morreu 20 dias depois no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. A rebelião ocorreu no dia em que a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) atacou as forças de segurança do estado.

O promotor Paulo Henrique de Oliveira Arantes retirou a acusação de homicídio contra dois réus, durante o julgamento, por falta de provas. Mas ele esperava penas de pelo menos 25 anos aos condenados. Os advogados de defesa também não concordaram com as sentenças e devem recorrer.

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