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Em audiência realizada ao longo da tarde desta quarta-feira (26), o Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT-9) propôs que os sindicatos patronal e dos trabalhadores do transporte coletivo de Curitiba e Região Metropolitana discutam um reajuste salarial de 10,5%.

Durante o encontro, no entanto, o Sindicato das Empresas de Transporte Urbano e Metropolitano de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) declarou que a proposta é "inviável". O reajuste apresentado pela entidade foi 5,26%, que é a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (Inpc).

Já o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) informou que levará a proposta para discussão na assembleia da categoria, prevista para as 9 horas desta quinta-feira (27). A classe reivindica um aumento de 16% para os motoristas e de 22% para os cobradores, além de um reajuste no vale-alimentação.

De acordo com o Sindimoc, o pedido de realização de um dissídio coletivo foi protocolado nesta quarta (26) para discutir a proposta.

Paralisação

A paralisação do transporte coletivo de Curitiba e Região Metropolitana começou à zero hora desta quarta e afetou 2,3 milhões de usuários atendidos pela rede.

Após uma greve que paralisou por completo a frota de ônibus, estimada pela Urbs em 2.327 veículos, a Justiça determinou que 40% dos ônibus voltassem a circular as 17 horas de quarta.

A partir das 6 horas de quinta (27), a exigência é que 50% dos ônibus voltem para as ruas no horário de pico.

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