Alguns procedimentos de investigação estão sendo instaurados para apurar falhas que possibilitaram a fuga de cinco detentos do Centro de Detenção Provisória (CDP), no último domingo, em São José dos Pinhais. Até o concreto utilizado na construção do mais novo presídio do estado será inspecionado. "Um laboratório será contratado para fazer uma análise do concreto", afirma o coordenador do Departamento Penitenciário (Depen), coronel Honório Olavo Bortolini.
Além disso, o Instituto de Criminalística já fez a perícia do local e uma sindicância interna e um inquérito policial serão abertos para investigar o caso. "Não sabemos ainda se houve uma falha técnica ou humana", conta o coronel. A estrutura do presídio também facilitou a fuga dos presos, já que as guaritas não têm visibilidade total.
"Quando se pensou na construção do presídio, talvez não tenham imaginado fugas pelo telhado. Iremos analisar todos os casos e, se necessário, resolveremos os pontos frágeis", explica o coronel. Em princípio, os relatórios devem ser concluídos em 30 dias.
A fuga aconteceu na madrugada de domingo. Cinco presos teriam retirado pedaços de ferro de baixo das camas com a ajuda de cabos de escova de dentes. Com o ferro eles rasparam as grades de concreto e com papel higiênico e lascas de tinta eles camuflaram a ação. Após abrir um buraco, eles passaram sabão no corpo e fugiram pelo telhado da penitenciária. Entre os fugitivos está Cleverson dos Santos de Paula, 31 anos, condenado por extorsão mediante seqüestro. Ainda ninguém foi encontrado.
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