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Giovana Marcos da Silva, 30 anos, morreu mesmo de dengue em Campo Mourão, no Noroeste do estado. O diagnóstico da morte foi confirmado nesta terça-feira pelo O Laboratório Central do Estado (Lacen), da Secretaria da Saúde.

O Lacen constatou por meio do exame de sorologia que Giovana foi vítima de dengue com complicações respiratória (insuficiência respiratória aguda) e hepática (icterícia). Não foi comprovada dengue hemorrágica como se suspeitava anteriormente, pois a paciente não apresentou baixa de plaquetas nem hipotensão (pressão baixa).

O Lacen aguarda ainda o resultado do teste de "isolamento viral" para identificar qual dos quatro tipos de dengue existentes a mulher contraiu. O exame viral, que é bastante complexo, leva em média 30 dias para estar completo. "Dos quatro tipos existentes, o Brasil possui três. Assim que for identificado o tipo de vírus, intensificaremos o trabalho de orientação para a população", disse o diretor de Vigilância em Saúde e Pesquisa da Secretaria, Luiz Armando Erthal.

Giovana começou a ter febre acompanhada por dores de cabeça, dores no corpo e mal-estar no dia 15 de julho. A paciente foi infectada no município de Nova Maringá, no Estado do Mato Grosso. Ao chegar em Campo Mourão foi encaminhada a uma unidade de saúde, e em seguida ao Pronto-Socorro da Santa Casa da cidade, que após vários exames constatou que se tratava de dengue.

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