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O Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) tem dez dias para entregar um relatório sobre as condições de segurança da ponte da Represa do Capivari–Cachoeira, na BR-116, em Campina Grande do Sul, que desabou no início deste ano. O tráfego está sendo feito em apenas uma das pontes e esta também pode estar comprometida.

Se houver algum tipo de risco, o Dnit poderá dispensar o processo de licitação para recuperar a ponte danificada, por causa da situação de emergência, e contratar o serviço imediatamente. Segundo reportagem da Gazeta do Povo, um processo de licitação pode demorar 90 dias e se arrastar por até três anos se houver discussão judicial. A obra deve demorar de nove a doze meses.

A obra emergencial para evitar o desabamento do que sobrou da ponte que caiu deve ser iniciada até a próxima segunda-feira. O seu objetivo é reforçar um pilar que está ameaçado, no local onde já caíram dois vãos, por causa do deslocamento de terra. Será construída uma cortina de concreto para evitar o deslizamento de terra e o material que escorregou pela erosão será retirado.

Além disso, o Dnit informou que já enviou o relatório solicitado pela Justiça Federal, informando sobre as condições de quatro pontes em situação precária no Paraná, incluindo a Ponte do Capivari–Cachoeira, na BR-116.

Até o momento, a previsão é de que a nova ponte sobre a represa do Capivari, na BR-116, que liga Curitiba a São Paulo, só deve ficar pronta em outubro de 2006.

Veja a reportagem completa na Gazeta do Povo

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