Legado do Reuni, prédio da UFPR no Rebouças fica pronto só em 2017

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O ápice dos repasses do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) já passou, mas a obra símbolo do investimento federal em Curitiba ainda vai levar mais um tempo para ser concluída. A Universidade Federal do Paraná (UFPR) aguarda o término da reforma no prédio histórico Engenheiro Teixeira Soares, no bairro Rebouças, para transferir os setores de Educação e Psicologia para lá. A previsão é que isso ocorra até o início de 2017.

A estrutura original, construída no final da década de 1940, pertencia à extinta Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA) e foi cedida à UFPR em 2008. A reforma começou em 2012 e, embora a previsão fosse concluí-la no ano seguinte, as obras ainda se arrastam. “Tivemos vários problemas por ser uma obra antiga”, explica o superintendente de infraestrutura da universidade, Álvaro Pereira de Souza, ao citar, por exemplo, imprevistos com a fundação do prédio.

Segundo Souza, o investimento de R$ 15 milhões foi reajustado para R$ 18 milhões ao longo desses quatro anos. Hoje, 70% da reforma está concluída. “Ainda faltam as fases de pintura, revestimento, ar-condicionado e forro. São serviços mais rápidos”, comenta.

Apesar do atraso da reforma do prédio Teixeira Soares, o superintendente de infraestrutura da UFPR avalia que o programa colaborou com a expansão da universidade. “Junto com outras ações, a área da instituição cresceu 40% em termos físicos. Em termos de alunos, professores e cursos, o aumento foi de 50%”, calcula Souza.

Ele aponta a inauguração do prédio do Centro de Ciências Exatas da UFPR, também em Curitiba, como um desses investimentos. A obra, de 8 mil metros quadrados, custou R$ 17 milhões. No campus de Palotina, por sua vez, foram investidos R$ 10 milhões em dois blocos de 2 mil metros quadrados cada, além de R$ 2,7 milhões em um restaurante universitário.

De 2008 a 2012, período do Reuni, conforme a UFPR, foram criadas 235 novas vagas para docentes na universidade. Também foram criadas mais de 1,3 mil vagas em cursos de graduação novos e antigos da instituição.