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| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse nesta sexta-feira que, apesar de um crescente “acúmulo de evidências”, a relação entre o vírus zika e a microcefalia ainda pode de quatro a seis meses para ser comprovada.

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Ainda de acordo com a agência de notícias, a OMS ainda realizará uma reunião com pesquisadores entre os dias 7 e 9 de março. O encontro terá foco no diagnóstico do vírus zika e o desenvolvimento de vacinas para a doença. As informações são da Reuters.

No dia 1.º de fevereiro, a entidade já havia classificado o surto do vírus como uma emergência internacional de saúde pública, dando ênfase à uma “forte suspeita” de ligação entre o zika e a microcefalia em bebês de mulheres infectadas durante a gestação.

Somente no Brasil, cerca de 500 casos de microcefalia ou outros tipos de alteração no sistema nervoso central foram confirmados desde outubro de 2015, com suspeitas de que a maior parte esteja ligada ao vírus zika. Além disso, outros 3.935 casos suspeitos estão sendo investigados no momento.

O alarmante crescimento do número de casos no país nos últimos meses fez com que técnicos do Centro de Controle e Prevenção de Doenças Transmissíveis (CDC) dos Estados Unidos viessem ao Brasil para iniciar uma pesquisa junto ao Ministério da Saúde, com o objetivo de investigar a relação entre os casos de microcefalia e o vírus zika.

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