Lindemberg Alves, de 22 anos, preso desde 17 de outubro após manter por mais de 100 horas duas adolescentes reféns em um apartamento em Santo André, no ABC paulista, recebeu neste sábado (1º) a visita de duas irmãs. Foram as primeiras visitas desde que saiu do isolamento.
O rapaz está na Penitenciária Doutor José Augusto César Salgado, em Tremembé, a 140 km de São Paulo.
O seqüestro em Santo André terminou em tragédia: Lindemberg matou com um tiro na cabeça a ex-namorada Eloá Cristina Pimentel, de 15 anos. Ele também atirou no rosto de Nayara, amiga de Eloá.
As duas irmãs de Lindemberg chegaram ao presídio por volta das 10h. Elas estavam em um Monza com outras duas pessoas, um homem e uma mulher, que não visitaram o preso.
Lindemberg está no pavilhão 1, o mesmo dos irmãos Cristian e Daniel Cravinhos, condenados de matar os pais de Suzane von Richthofen, em 2002. Também está na Penitenciária de Tremembé II, como é conhecida, Alexandre Nardoni, acusado de matar a filha, Isabela, de 5 anos, em março deste ano. Na sexta-feira (31), a advogada que defende Lindemberg, Ana Lúcia Assad, disse que Lindemberg está bem e "não sente hostilidade" dos outros presos. Quando chegou ao presídio, ele ficou isolado, em um período de adaptação. A advogada contou que o cliente dela continua sozinho na cela, mas porque "não há superlotação". A SAP também não comentou essa informação.
Questionada se Lindemberg estaria triste ou ainda pensaria em Eloá, Ana Lúcia respondeu que não falaria sobre o assunto. Em entrevista ao G1 na sexta, Nayara Silva, a outra adolescente que ficou refém do seqüestrador no apartamento de Santo André, no ABC, contou que "tem mais medo do que raiva" do criminoso.
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora