O Corpo de Bombeiros resgatou, na tarde da última segunda-feira (21) em Guaratuba, no litoral paranaense, o corpo de Lucas Pedro Henrique, de 19 anos. Ele estava desaparecido desde o último sábado, quando estava no balneário Coroados, e foi resgatado sem vida no mesmo local. Com o óbito, subiu para cinco o número de casos fatais nas praias do estado desde o último final de semana.
As quatro outras mortes, todas também por afogamento, foram registradas em Guaratuba e Matinhos. Desde a sexta-feira (18), foram encontrados os corpos de um homem de 44 anos e sua filha de 13, que seriam turistas de São Mateus do Sul, no sul do estado, um homem de 36 anos, morador de Colombo, na região metropolitana de Curitiba, e um homem de 38 anos, ainda não identificado.
Após as mortes, o comando do 8º Grupamento de Bombeiros, que mantém sete postos no litoral, justificou o fato de não haver guarda-vidas fixos nas areias fora da chamada Operação Verão, que ainda não foi iniciada. O motivo, segundo o comunicado, é a falta de efetivo. Nesta época, há 205 Bombeiros Militares (BMs) trabalhando no litoral. Destes, cerca de 29 estão mensalmente afastados por férias, licenças ou cursos, 25 ficam restritos a trabalhos internos e outros 32 em funções de vistoria e proteção. Sobram 119 agentes, divididos em três grupos (cada militar faz um plantão de 24 horas e folga 48), de modo que há turnos de 40 homens para cobrir os sete postos espalhados pelo litoral. Com isso, segundo o informativo, sobram apenas 5 ou 6 agentes para cada praça, e por uma escolha tática não é possível deixar um homem fixo como guarda-vidas no litoral.
A recomendação dos bombeiros, dessa forma, é que o banhista aumente os cuidados quando estiver sem acompanhamento. O comando ressalta, no entanto, que as pessoas devem ter a consciência de não se arriscar no banho de mar. Independentemente da época do ano, segundo o aconselhamento, é sensato não deixar a água ultrapassar a altura da cintura.
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