Alguns estudantes entrevistados, que preferem não se identificar por medo de represálias, dizem que a falta de segurança em estacionamentos mais distantes da Pontifícia Universidade Católica faz com que os alunos disputem a tapa as vagas próximas aos blocos movimentados. Um aluna teve o carro furtado em março deste ano e, desde então, disse que a universidade não se responsabilizou pelo dano ocorrido. "Falaram que iriam ver as imagens das câmeras de segurança e até hoje nada", disse.
O advogado e professor Sérgio Said Staut Júnior lembra que todas as empresas, sejam elas mercado, universidade ou shopping, devem ser responsáveis pela segurança do veículo. "Elas são obrigadas a zelar pelos bens que são colocados sob sua guarda. A não ser que fique comprovado que a culpa é da vítima porque, por exemplo, esqueceu o carro aberto ou deixou um notebook em cima do banco", explica.
O advogado e professor de direito civil Marcos Alves lembra que uma lei municipal atual prevê que todas as grandes empresas como supermercados, universidades e shoppings precisam ofertar ao público um número de vagas para estacionamento, seja ele gratuito ou não, conforme previsão de movimento. A lei, entretanto, não é retroativa, isto é, quando a PUCPR e a Universidade Federal do Paraná (UFPR) foram construídas, por exemplo, não havia este tipo de exigência.
A PUCPR informou, por meio de nota, que 300 câmeras de segurança foram instaladas dentro do campus de Curitiba e outras oito foram colocadas do lado de fora, em parceria com a prefeitura, para garantir a segurança dos estudantes que ficam parados nos pontos de ônibus ao redor da universidade.
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