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O forte temporal que atingiu Curitiba, região metropolitana e Litoral na quinta-feira foi responsável por 1.803 ocorrências registradas em serviços de emergência municipais e estaduais. Foram casos de alagamentos, quedas de árvores, riscos de desabamento, semáforos desligados e falta de fornecimento de luz, entre outros. Reflexos dos estragos causados pela chuva ainda eram perceptíveis ontem em várias regiões da cidade. Equipes do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Copel, Diretran e das secretarias municipais do Meio Ambiente e de Obras Públicas trabalharam durante toda a sexta-feira para solucionar os problemas pendentes.

Equipes da Defesa Civil Municipal e da Fundação de Ação Social atenderam 1.397 famílias que tiveram suas casas inundadas ou destelhadas pela chuva. Trinta pessoas chegaram a ser levadas para abrigos emergenciais. Também foram distribuídos colchões, cobertores, cestas básicas e roupas. As áreas mais afetadas foram Cidade Industrial de Curitiba (CIC), Boqueirão e Pinheirinho, além do Uberaba, Rebouças, Novo Mundo e Hauer. Em Curitiba, foram registrados 111 pontos de alagamento em todas as regiões da capital.

Para a Copel, o temporal provocou a maior falha no fornecimento de energia elétrica dos últimos dois anos na região de Curitiba e Litoral. Ao todo, 265 mil domicílios ficaram sem luz devido à forte chuva, queda de árvores, raios e vendaval – 141 mil em 30 bairros de Curitiba. No começo da noite de ontem, 2.145 casas continuavam sem energia elétrica – a metade em municípios ao norte de Curitiba, como Adrianópolis, Campina Grande do Sul, Piraquara e Quatro Barras. Segundo a Copel, a demora em restabelecer o fornecimento de energia estava relacionada à complexidade dos problemas. Algumas partes da rede elétrica tiveram de ser reconstruídas devido à queda de postes e fios elétricos. A previsão da companhia era de atender o restante das demandas ainda no fim da noite de ontem.

A tempestade também fez com que pelo menos 17 árvores caíssem na capital, 29 semáforos deixassem de funcionar e 13 pontos corressem risco de desabamento. Até o meio da tarde de ontem, as árvores já haviam sido removidas das ruas e apenas o cruzamento das ruas Guilherme Pugsley e Goiás, no bairro Água Verde, continuava sem sinaleiro.

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