Na segunda rodada de seleção do programa Mais Médicos, 672 profissionais formados no exterior completaram a inscrição, dos 1.602 que começaram o processo, conforme divulgou o Ministério da Saúde nesta quarta-feira. Eles têm até sexta-feira às 10h, para confirmar no sistema do programa o interesse em atuar nos locais designados pelo ministério, e as vagas que restarem após o fim do prazo poderão ser ocupadas por médicos cubanos.

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Dos 672 médicos, 219 são remanescentes da primeira etapa do programa, que não haviam finalizado a inscrição. O grupo é de 40 diferentes nacionalidades, com registros profissionais em 28 países. No grupo, 163 são brasileiros formados no exterior. Todos esses profissionais foram alocados em 237 municípios e 8 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs).

A chegada do segundo grupo de profissionais formados no exterior está marcada para os dias 4 a 6 de outubro. Eles passarão por três semanas de avaliação a partir do dia 7, para depois seguirem para os municípios indicados.

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"Vamos continuar abrindo oportunidades para que médicos de outros países possam preencher as vagas onde nenhum brasileiro quiser ir. Eles são muito bem-vindos nos municípios onde há carência de profissionais", afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Segundo o Ministério da Saúde, 417 médicos formados no Brasil participam na segunda etapa de seleção, incluindo um grupo de médicos que teve uma segunda oportunidade de optar por municípios. Este total de brasileiros que homologaram participação equivale a 29% dos 1.414 profissionais com diploma nacional inscritos na segunda seleção.

Por região, a Sudeste foi a que mais atraiu médicos formados lá fora, opção de 180 participantes. A preferência, em seguida foi pelo Sul (170), Norte (130), Nordeste (130) e Centro-Oeste (62). O estado de São Paulo receberá o maior número de médicos (99), seguido do Rio Grande do Sul (80), do Paraná (58), do Acre (43) e de Minas Gerais (38).

Dos 237 municípios em que serão alocados os médicos com diploma internacional, 125 possuem 20% ou mais de sua população em situação de extrema pobreza ou fazem parte do grupo de cidades com mais de 80 mil habitantes de menor renda per capita do país. Entre os 112 outros municípios para onde os profissionais foram alocados, 93 estão em regiões metropolitanas e 19 são capitais.

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