Outros prédios da Universidade Estadual de Londrina (UEL) além do Centro de Ciências Humanas (CCH), cuja marquise cedeu domingo, matando um estudante e ferindo mais 22 pessoas apresentam problemas de manutenção. Com a forte chuva de ontem, a situação ficou evidente.
Também foram identificados problemas no Centro de Ciências Agrárias (CCA), Centro de Ciências Exatas (CCE), Centro de Tecnologia e Urbanismo (CTU) e Núcleo de Estudos e Pesquisas de Engenharia e Arquitetura (Nepea). Após a tragédia, a reitora Lygia Puppato afirma que tudo é monitorado.
No CCH, das canaletas horizontais de sustentação de todo o corredor a água jorrava enquanto alunos fugiam das goteiras. Em diversos pontos a água escorre das paredes.
À tarde, universitários lotavam pelo menos duas salas do anfiteatro cujos forros cederam em 2005. Segundo a prefeitura do câmpus, o problema de entupimento nas calhas e no telhado foi consertado, mas os buracos vão continuar até que o material para o reparo seja adquirido. O escoamento da chuva também inexiste. Servidores que não querem se identificar apontam maquiagem de falhas nas instalações e negligência em vistorias.