A superlotação tem provocado cada vez mais fugas de presos no Paraná. Nesta terça-feira (22), foi a vez dos presos de Marialva, na região Norte, escaparem.
A fuga aconteceu de madrugada. Os detidos fizeram um buraco na laje da cadeia para fugir. Apenas um dos sete fugitivos foi recapturado. A cadeia de Marialva está funcionando com com 32 presos. A capacidade é para apenas 16.
Na domingo (20), 11 escaparam do Presídio Hildebrando de Souza, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais. Destes, sete continuam foragidos. Mais um vez a superlotação estava presente. A prisão possuía 236 internos, enquanto só 120 poderiam estar ali.
Somente na semana passada foram registradas mais duas fugas. A madrugada de sábado (19) foi agitada nas cadeias de Londrina, Norte do Paraná. No 5º Distrito Policial, onze presos conseguiram fugir. Os detentos cerraram as grades, chegaram aos corredores da carceragem e conseguiram passar por um alambrado, na parte superior do pátio e conseguiram fugir. Na mesma madrugada, no 2º Distrito Policial, onde 240 presos estão num espaço construído para 65, houve outra tentativa de fuga. Porém, desta vez, a polícia conseguiu impedir.
Na quinta-feira (17), presos arrancaram todas as portas das celas da delegacia de Guaraniaçu, no Oeste do Paraná, durante uma rebelião que durou cinco horas. Com a cadeia destruída, os detentos tiveram que dormir no pátio. A cadeia de Guaraniaçu tem capacidade para 24 presos, mas 52 dividem o espaço. Em cada cela ficavam sete pessoas. De acordo com a polícia, os presos reclamaram da superlotação e do calor na cadeia.
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