O atleta Malcom do Corinthians está “assustado” com a suspeita levantada contra ele de compra de CNH (Carteira Nacional de Habilitação).
A informação é do advogado do atleta, Regis Vilas Boas, que afirmou ter conversado com Malcom, no início da noite desta quinta-feira (16).
“Pelo que eu conversei com ele, depois do treinamento, não existe essa história de ter feito tudo em 20 dias. Ele fez aniversário em fevereiro, mas recebeu a carteira apenas no dia 6 de maio”, disse Boas.
O advogado declarou também que o jogador “fez todos os procedimentos exigidos para conseguir a CNH, na cidade de São Paulo e não em Hortolândia [uma das cidades onde o grupo criminoso atuaria]”.
Boas afirmou, no entanto, que o atacante admitiu ter contratado um despachante para iniciar o processo, mas que Malcom negou ter pagado qualquer valor adicional pela habilitação.
Segundo o órgão de trânsito estadual, estima-se que as pessoas compravam os documentos por meio de pagamentos, que variavam entre R$ 2.000 e R$ 6.000, a funcionários do Detran-SP ou a intermediários.