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A mancha de óleo na Bacia de Campos, provocada pelo vazamento em um campo de exploração de petróleo da Chevron está diminuindo de tamanho e continua se afastando da costa. A informação é da Marinha do Brasil e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que sobrevoaram nesta sexta-feira (18) a região do vazamento, no litoral norte do Rio de Janeiro.
As autoridades estimam que a mancha tem 18 quilômetros (km) de extensão e 11,8 quilômetros quadrados (km²) de área. Na terça-feira (14), a área da mancha era 13 km².
No entanto, a maior parte do óleo está concentrada 1 metro abaixo da superfície do mar, e não pode ser vista no sobrevoo. Os dados de satélites, mais adequados nesse caso, indicam que no dia 14 a extensão da mancha chegava a 68 km, com cerca de 160 km² de área.
A Agência Nacional de Petróleo (ANP) estima que a vazão média de óleo derramado foi de 200 a 330 barris/dia no período de 8 a 15 de novembro. Um barril tem 159 litros.
A ANP, o Ibama e a Marinha instauraram processos administrativos para investigação do vazamento. A Polícia Federal também está investigando o incidente. O delegado Fábio Scliar, chefe da Delegacia de Meio Ambiente e Patrimônio Histórico, deve intimar pelo menos seis diretores da Chevron para depor na semana que vem sobre o acidente.
Conforme estimativas da ANP, a vazão média de óleo derramado estaria entre 200 e 330 barris/dia no período de 8 a 15 de novembro. A agência divulgou fotos do sobrevoo realizado nesta sexta-feira no local do acidente e um vídeo com imagens submarinas de um trecho da fenda do solo por onde está ocorrendo o vazamento.
Segundo a ANP, tanto a agência quanto o Ibama e a Marinha já instauraram processos administrativos, no âmbito de suas competências, para investigação do incidente e aplicação das medidas cabíveis, de acordo com a legislação em vigor.
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