Movimentos populares de luta pela moradia esperam reunir, na manhã de hoje, em frente à prefeitura de Curitiba, 400 pessoas em um protesto contra os despejos forçados. "Praticamente toda a área de ocupação na capital e na região metropolitana sofre ameaças, mas hoje os locais onde o despejo é mais iminente são a Fazenda da Ordem e o Tatuquara", disse Luiz Herlain, do Conselho Nacional das Cidades.

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Entre as reivindicações dos movimentos populares está a existência de locais apropriados para onde as pessoas seriam levadas em caso de desocupação. "As famílias não podem ficar amontoadas em barracões ou à beira da estrada", afirmou o advogado Vinícius Gessolo, da ONG Terra de Direitos. Ele denunciou que muitas famílias retiradas de uma área de proteção ambiental em Campo Magro, em maio deste ano, ainda não têm local para morar. Os manifestantes pedirão também que a prefeitura assine a Carta Mundial pelo Direito à Cidade.

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