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Manifestação contrária à decisão de adesão do HC à Ebserh ocorreu na manhã desta quarta-feira (3), no pátio da Reitoria da UFPR | Sinditest / Divulgação
Manifestação contrária à decisão de adesão do HC à Ebserh ocorreu na manhã desta quarta-feira (3), no pátio da Reitoria da UFPR| Foto: Sinditest / Divulgação

Um grupo contrário à adesão do Hospital de Clínicas (HC) à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) realiza uma manifestação na manhã desta quarta-feira (3) no pátio da Reitoria da Universidade Federal do paraná (UFPR), em Curitiba. O movimento é organizado pela Frente de Luta para não Perder o HC, que é formado por sindicatos, servidores do HC e estudantes.

Os manifestantes estão no local desde às 7 horas e realizam nesse momento uma assembleia para discutir a forma como foi aprovada a adesão. De acordo com a Setran, o trânsito na região flui normalmente.

Entenda o caso

O Conselho Universitário (Coun) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que aprovou na última quinta-feira (28) a adesão do Hospital de Clínicas (HC) à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Participaram da votação 40 dos 63 conselheiros: 31 votaram a favor da adesão e 9, contra.

Como alguns conselheiros foram impedidos de entrar no prédio, o reitor da UFPR, Zaki Akel Sobrinho, decidiu realizar a votação por vídeoconferência e ligações de telefone celular em viva-voz. De acordo com o reitor, os manifestantes cortaram a energia elétrica do prédio para tentar impedir a análise da adesão pelo conselho.

Depois da decisão, manifestantes tentaram invadir o prédio da Reitoria. O grupo foi controlado pela Polícia Federal (PF), que utilizou grande quantidade de spray de pimenta, disparou uma bomba de efeito moral e usou gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes.

Justiça nega suspensão da adesão

A 4.ª Vara da Justiça Federal de Curitiba indeferiu a ação cautelar ajuizada segunda-feira (01) solicitando a suspensão da reunião do Conselho Universitário (Coun) da UFPR, que aprovou a adesão do HC à Ebserh. A juíza alegou ilegitimidade dos autores que pediram a anulação da reunião.

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