Servidores do governo estadual foram até a Assembleia Legislativa para pressionar os deputados na manhã desta segunda-feira (1º). Os parlamentares devem iniciar nesta tarde a análise do projeto de lei enviado pelo Executivo e que propõe um reajuste salarial de 3,45% ao funcionalismo, parcelado em três vezes (setembro, outubro e novembro), além da mudança da data-base para 1º de janeiro e a reposição de mais 8,5% no início do ano que vem, porcentual que foi estimado como inflação de 2015.
Entre os manifestantes, há professores e membros da APP-Sindicato que fizeram um “café da manhã de protesto” em frente à casa do deputado estadual Alexandre Curi (PMDB). A intenção é pressionar a base aliada do governo Beto Richa (PSDB) pela rejeição da proposta de reajuste, considerada insuficiente pelos servidores, que exigem a reposição de 8,17%, referente ao IPCA acumulado desde a última até esta data-base.
Os servidores também entraram na Assembleia para reuniões com deputados. A tentativa de encontrar parlamentares da base aliada foi infrutífera, segundo a APP-Sindicato. Mesmo assim, manifestantes tiveram encontros com deputados da oposição, como Tadeu Veneri (PT) e Nelson Luersen (PDT).