Cerca de 2 mil pessoas se reuniram em Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro, para a Marcha da Liberdade, evento realizado simultaneamente em 40 cidades depois da repressão contra a Marcha da Maconha. O evento, autorizado pelo Supremo Tribunal Federal, atraiu outros ativistas, como gays e feministas.
Policiais militares e representantes da prefeitura acompanharam a passeata.
Muitos manifestantes levaram cartazes cujos dizeres faziam alusão à liberdade de expressão e de manifestação. Outros pediam a legalização do uso da maconha e lembravam efeitos medicinais associados à cannabis. Alguns preferiram usar máscaras. Entre as palavras de ordem, "Ei, polícia! Maconha é uma delícia!", "Vem Bolsonaro! Sai do armário!" e "Maconheiros apoiam os bombeiros!".
Ex-ministro do governo Lula e atual secretário de Estado do Meio Ambiente, Carlos Minc, acompanhou a manifestação. "É preciso rever as políticas públicas sobre drogas. Precisamos discutir o assunto com a sociedade", afirmou Minc, que participou de eventos anteriores da Marcha da Maconha. Os manifestantes ocuparam uma das faixas da Avenida Atlântica e caminharam entre o Posto 6 e o Leme. A Companhia de Engenharia de Trânsito acompanhou o evento, que não interrompeu o tráfego na orla de Copacabana.
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