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O marido da empresária, que atropelou 13 pessoas e matou a estudante Thiele de Castro, na noite de domingo em Cascavel, região Oeste, prestou depoimento na noite desta terça-feira (6) para a Polícia Civil. Edimar Ulzefer afirmou que estava dentro da caminhonete, junto com a mulher, na hora do acidente. Segundo o telejornal Bom Dia Paraná, o depoimento do médico durou 1h30 e foi o mais aguardado desta terça-feira.

"Infelizmente houve um grave acidente com a minha família. Eu estava no carro, não tenho amante, nunca tive amante. Vivo muito bem com a minha mulher, há 35 anos. Sinto muito pela morte daquela menina", afirmou Edimar Ulzefer, após prestar depoimento.

No entanto, testemunhas que estavam na lanchonete no momento do atropelamento negam que o marido estava dentro do carro. Uma das hipóteses que a polícia trabalha é de um crime de vingança. Nessa linha de investigação, a empresária teria visto o marido junto com uma amante dentro da lanchonete e teria tentado atingi-lo com a caminhonete.

Segundo o delegado Anderson Franco, ainda não é possível afirmar os motivos do atropelamento. "Estamos aguardando o depoimento de duas vítimas que ainda estão internadas. Uma delas é a motorista e estamos esperando a alta hospitalar, que deve acontecer hoje (7) ou amanhã de manhã. Logo depois disso ela será encaminhada para a delegacia e vamos ouvir o depoimento. Também estamos requisitando a fita com as imagens do acidente e queremos ouvir os bombeiros que atenderam as vítimas após o atropelamento", explicou o delegado.

Franco desconfiou da versão apresentada pelo marido da empresária. "Essa foi a versão dele, mas tem testemunhas que dizem que ele não estava no carro. Temos diversas hipóteses e estamos esperando os laudos. A resposta final sairá somente no fim da investigação", definiu o delegado, que tem dez dias para encerrar o caso.

O Ministério Público pediu que um médico da regional de saúde acompanhe os resultados dos exames feitos por Carmem para verificar se ela tem condições de prestar depoimento. O resultado dos exames deve ser conhecido até o fim da tarde desta quarta.

Para o advogado da empresária, o que houve foi uma fatalidade e não houve intenção nenhuma de provocar o acidente. "Eu conversei rapidamente com a dona Carmem e ela disse que tentou pisar no freio, mas cada vez que ela pisava o carro ia mais para frente. A gente supõe que ela pisou no acelerador ao invés do freio. Não houve intenção, não há motivo algum para dona Carmem ter cometido uma barbaridade dessas. O que houve foi uma fatalidade, um acidente", explicou o advogado Helio Ideriha, em entrevista ao Bom Dia Paraná.

Vídeo:Veja mais detalhes de como está o caso na reportagem do Bom Dia Paraná

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