Foi liberado na terça-feira (8) o sétimo lote de restituições do imposto de renda. Os contribuintes da região de Maringá devem receber os valores que serão depositados na próxima terça-feira (15). Esse é o maior lote da história da Receita Federal, que pagará aproximadamente R$11,8 milhões apenas na região. No total, 12.952 pessoas serão beneficiadas, mas outras 4.221 devem correr para apresentar as retificações e evitar a multa.
Quem deveria receber a restituição e não encontrar o dinheiro na conta no próximo dia 15 pode saber que caiu na malha fina, explicou o consultor da Receita Federal, Marcos Luchiancenkol. Essas pessoas devem entrar no site www.receita.fazenda.gov.br e consultar o extrato da declaração. Assim será possível saber o motivo da Receita não ter aceitado os documentos e preparar a retificação.
"Quem não for atrás será convocado pela Receita Federal a apresentar os documentos. Se for visto que o contribuinte tem imposto a pagar, será cobrado multa de 75% a 225% sobre o valor devido", explicou Luchiancenkol. Não há um prazo para resolver o problema. "O importante é que apresente a retificação antes que a Receita faça a convocação", completou o consultor.
Existe ainda outro tipo de bloqueio. Trata-se da malha débito. Em Maringá são 2.649 pessoas nessa situação. Esses contribuintes têm direito à restituição do imposto, mas não vão receber agora porque há alguma dívida fiscal de anos anteriores.
Recorde de restituições
Serão devolvidos R$ 2,407 bilhões para 1.935 milhão de contribuintes. Quem não estiver no último lote deste ano caiu na malha fina pode consultar o extrato de processamento da declaração na página do órgão na internet.
Em novembro, a Receita já havia devolvido um megalote de R$ 1,97 bilhão. O volume de devoluções cresceu neste final de ano porque nos meses anteriores, o governo atrasou deliberadamente a liberação das restituições do IR em uma tentativa de compensar a queda na arrecadação de tributos federais neste ano. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, chegou a cogitou deixar parte das restituições para 2010, mas, preocupado com o desgaste político da medida, depois que a informação veio a público, recuou.
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