Segunda Rodoviária, em imagem capturada por Kenji Ueta em 1953| Foto:
Vestígios da rodoviária provisória instalada em frente à Praça Raposo Tavares, no final da década de 1950. Ao fundo, a Estação Ferroviária
O prédio da primeira Rodoviária já em desuso
Rodoviária Municipal, em 1970. Uma cruz simbólica é vista no topo do prédio
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Antes da Rodoviária Velha, que foi nomeada Américo Dias Ferraz, ter sido inaugurada em 1962, Maringá já havia instalado três outros terminais.

A primeira foi erigida no início da década de 1940, no Maringá Velho, na Avenida Brasil, esquina com a então Rua Jumbo, atual Rua Dr. Lafayette da Costa Tourinho. A seu lado estava o primeiro hotel da cidade, o Campestre, que ficou conhecido como Hotel Maringá.

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Em 1947, contemplando o novo plano urbanístico da cidade, a segunda rodoviária teve as obras iniciadas na praça que viria a ser conhecida como Praça da Rodoviária (hoje Praça Napoleão Moreira da Silva). Alguns antigos moradores relataram, recentemente, que, durante um curto período, as duas estruturas funcionaram simultaneamente, uma no Maringá Velho e outra no Maringá Novo.

No final da década de 1950, o então prefeito, Américo Dias Ferraz, iniciou as obras da nova e arrojada estrutura da Rodoviária, que, pensara ele, seria definitiva. Mas, antes da conclusão da obra, o embarque e desembarque da Praça Napoleão Moreira da Silva foi demolido. Assim, um prédio provisório foi edificado em frente da Praça Raposo Tavares, onde, em 1962, foi inaugurada, já na gestão de João Paulino Vieira Filho, a nova Rodoviária.

Em 10 de novembro de 1998, o novo Terminal Rodoviário, denominado Jamil Josepetti, passou a operar na Avenida Tuiuti. Em 2010, a Rodoviária Américo Dias Ferraz (que recebeu a alcunha em homenagear ao prefeito que a idealizou) foi demolida.

Fonte: Acervo JC Cecílio / Museu Bacia do Paraná / Acervo Maringá Histórica / Fotos – Kenji Ueta

* Miguel Fernando escreve aos sábados na Gazeta Maringá. Ele é bacharel em Turismo e Hotelaria e especialista em História e Sociedade do Brasil. É instituidor do Projeto Maringá Histórica, o qual se estende na coluna publicada na Gazeta Maringá e em outra, produzida para a Revista ACIM.

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