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Moda Country

Animais exóticos dão couro para fabricação de botas e cintos

Da esquerda para direita, botas feitas em couro de avestruz, elefante, cobra píton, jacaré e mais uma de cobra píton | Divulgação/ Sociedade Rural de Maringá
Da esquerda para direita, botas feitas em couro de avestruz, elefante, cobra píton, jacaré e mais uma de cobra píton (Foto: Divulgação/ Sociedade Rural de Maringá)
Animais silvestres viram artigos da moda country. Quanto mais exótico, mais caro o produto |

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Animais silvestres viram artigos da moda country. Quanto mais exótico, mais caro o produto

Qualquer animal que possa ter o couro curtido tem chance de acabar virando uma bota ou um cinto. Na 38ª Expoingá, os adeptos da moda country podem comprar artigos em couro de variados bichos. "Quanto mais exótico mais caro vai ficando", explicou Zil Freitas, gerente da loja Strut. O produto mais caro da loja é uma bota fabricada com o couro da cobra píton, e sai por R$ 1,3 mil.

No estande, uma bota com couro de elefante custa R$ 950. Segundo o gerente, a fabricação é nacional, mas a matéria-prima é importada. Antes que o assunto possa parecer selvageria, explica: "Nenhum animal é abatido. O couro é retirado quando eles morrem, por isso é caro. Tudo tem certificação do Ibama".

Outros artigos expostos na loja foram feitos com couro de hipopótamo, avestruz, boi. A bota de couro de porco, por exemplo, já é fabricada há vários anos, mas é uma novidade no Brasil. No exterior é possível comprar produtos de zebra, camelo, iguana e até de rinoceronte.

Na Artcouro Western, a aposta é nos artigos em couro de arraia. Uma bota neste material custa R$1,5 mil. "O pessoal que compra geralmente é do ramo. Vendo bastante botas de bico fino para duplas sertanejas", explicou Michel Maciel, dono do estande.

Expoingá

A 38ª Expoingá começou na quinta-feira (6) e segue até o próximo domingo (16). Além da expectativa aumento no volume de negócios, o público também tem comparecido em peso na feira. Na última segunda-feira (10), feriado do aniversário de Maringá, quase 100 mil pessoas passaram pelas catracas do Parque de Exposições Francisco Feio Ribeiro. A Sociedade Rural de Maringá (SRM) espera que até domingo o público chegue a 500 mil visitantes.

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