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Há 20 anos o BHC , veneno perigoso, está guardado no estacionamento da FUNASA, em Maringá

O BHC, também conhecido como hexabenzeno de cloro, produto tóxico que está enterrado há 20 anos no solo da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), em Maringá, ainda não foi retirado do local. No dia 26 de janeiro, engenheiros da Funasa e técnicos da empresa sanitária do Rio de Janeiro, Saneplan, estiveram na sede da Fundação para programar a retirada do agrotóxico. Quatro meses se passaram e até agora nada foi feito.

O produto proibido de ser comercializado no Brasil é perigoso porque pode contaminar o solo e o lençol freático. Cerca de quatro toneladas do veneno estão enterradas no estacionamento da Funasa a dois metros de profundidade.

O chefe regional do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Paulino Mexia disse que a remoção do material não tem data marcada. Todo o BHC deve ser destruído em uma área localizada em São Paulo, mas o órgão ambiental paulista ainda não liberou o documento que permite a entrada do veneno no estado vizinho.

"É um produto perigoso que exige um parecer técnico do órgão de São Paulo porque os resíduos vão ser incinerados em uma empresa devidamente licenciada", explica Mexia. A retirada do BHC deve ser feita de uma só vez junto com a terra e o concreto que acomodam o agrotóxico. A empresa que vai fazer a incineração fica em São Paulo.

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