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A Segunda Vara Criminal de Maringá arquivou o pedido de reintegração de Vagner Mussio ao cargo de secretário de Serviços Públicos. O pedido havia sido feito no início deste mês pela Prefeitura. O juiz Devanir Manchini não se manifestou sobre o pedido, entendendo que o Município não é parte legítima para pedir a reintegração, uma vez que Mussio já conta com um advogado fazendo sua defesa.

Mussio foi afastado do cargo pela Justiça no inicio de outubro com suspeita de participação em esquema de propinas para favorecimento na prestação de serviços públicos e privados de remoção e poda de árvores.

Segundo o procurador jurídico do município, Luiz Carlos Manzatto, Mussio entregou documentos à prefeitura, que entendeu que não houve crime por parte do então secretário. "Com o arquivamento do pedido vamos aguardar o resultado da defesa", explicou. Enquanto a situação não é definida, a Secretaria de Serviços Públicos (Semusp) está senso coordenada interinamente por Gilson Roberto Silva, diretor administrativo da pasta.

Secretário é acusado de participação em suposto esquema indevido de remoção de árvores

Com base em uma denúncia do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em outubro deste ano, a Justiçadeterminou o afastamento de Mussio, acusado dos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, peculato, prevaricação e condescendência criminosa. Além de Mussio e dos funcionários públicos, dois empresários também foram denunciados.

O Gaeco divulgou conversas telefônicas gravadas com a autorização da Justiça que sustentaram a denúncia contra um suposto esquema indevido de remoção de árvores, que envolveria o secretário Vagner Mussio e um funcionário da Secretaria de Serviços Públicos. Outros dois servidores e dois empresários também estariam relacionados ao caso.

Em entrevista à Gazeta Maringá , em outubro, Mussio negou as acusações. Segundo ele, a ação do Ministério Público foi irresponsável e leviana. Com relação à venda de madeira, o secretário disse que a promotoria deveria prestar atenção no edital de licitação. "No edital diz que o vencedor do certame fica com a madeira". Mussio ainda informou que a Secretaria de Serviços Públicos tomou providências para apurar possíveis irregularidades, inclusive abrindo processos administrativos contra os funcionários públicos envolvidos na denúncia do Gaeco.

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