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Gaeco denuncia secretário e vereadores

No início deste mês, o Gaeco já havia denunciado outro secretário municipal, além de dois vereadores. O secretário municipal de Controle Urbano e Obras Públicas, Walter Progiante, e os vereadores João Alves Correia, o "John" (PMDB), e Wellington Andrade (PRP) são acusados de exigir vantagens de um empresário para liberar a instalação de um posto de combustíveis na cidade.

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A Justiça determinou na segunda-feira (17) o afastamento do secretário de Serviços Públicos de Maringá, Vagner Mussio, pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, peculato, prevaricação e condescendência criminosa. A decisão foi tomada após ação penal proposta pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

Três funcionários públicos e dois empresários também foram denunciados pelo Ministério Público durante a Operação Quebra Galho. A Promotoria sustenta que os acusados estariam envolvidos em um esquema de propinas para favorecimento na prestação de serviços públicos e privados de remoção e poda de árvores na cidade.

Segundo a denúncia, além de não tomar providências contra funcionários que teriam praticado irregularidades na prestação dos serviços de poda e corte de árvores, Mussio teria favorecido duas empresas, encaminhando maquinários da Prefeitura para fazer a terraplanagem de um terreno particular.

Para secretário, ação do MP foi irresponsável

A reportagem entrou em contato com Vagner Mussio, que negou as acusações. Segundo ele, a ação do Ministério Público foi irresponsável e leviana. Com relação a venda de madeira, o secretário disse que a promotoria deveria prestar atenção no edital de licitação. "No edital diz que o vencedor do certame fica com a madeira".

Mussio ainda informou que a Secretaria de Serviços Públicos tomou providências para apurar possíveis irregularidades, inclusive abrindo processos administrativos contra os funcionários públicos envolvidos na denúncia do Gaeco.

"Eu nunca fui notificado pelo MP. Quando fui prestar esclarecimentos eu fui convidado como testemunha, eu não sou acusado de nada. Respondi todas as perguntas e comprovei com documentos", informou Mussio. O secretário ainda se queixou de ter seu telefone grampeado por mais de um ano.

Mussio terá o prazo de 15 dias para prestar esclarecimentos para a Justiça. Neste período, ele permanece afastado de suas atividades na administração municipal.

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