O Baú da Felicidade Crediário, braço varejista do Grupo Sílvio Santos, inaugurou na manhã desta quinta (20) 12 lojas no Paraná, que fazem parte do espólio da rede Dudony, comprada em junho - embora a aquisição esteja suspensa pela Justiça. A empresa planeja agora abrir outras lojas no Paraná. O espólio da Dudony é formado por 110 lojas (99 no estado e 11 em São Paulo).
A inauguração aconteceu às 10h, com a presença de artistas do SBT, em Maringá (3 lojas), Londrina (2), Cascavel (2), Ponta Grossa, Campo Mourão, Apucarana, Arapongas e Irati (1 loja cada).
A assembleia na qual a compra foi concretizada, por R$ 33,5 milhões, em junho, teve os efeitos suspensos nesta quarta (19) pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR). A decisão foi tomada pelo desembargador Lauri Caetano da Silva, a pedido da Procuradoria Geral do Estado, que, por meio de um agravo de instrumento e com apoio do Ministério Público, alega que a Dudony tem uma dívida tributária de R$ 254,7 milhões, cujo pagamento não estava previsto no plano de recuperação judicial da empresa.
A informação é contestada pelo representante jurídico da Dudony, o advogado Cleverson Marcel Colombo. "Esse valor está incorreto. Temos uma dívida tributária de R$ 155 milhões, sendo que R$ 109 milhões já estão parcelados e o restante tem garantia de pagamento. Temos precatórios a receber". Ele acrescenta que tomou as medidas cabíveis para reverter a suspensão da assembleia.
A assembleia que aprovou o plano de recuperação judicial da Dudony foi realizada em 16 de junho deste ano. A proposta do Baú da Felicidade Crediário previa a compra da empresa por R$ 33,5 milhões, sendo R$ 25 milhões para pagar dívidas com credores e R$ 8 milhões para saldar contas administrativas firmadas antes da venda.
A proposta recebeu voto favorável de 75,7% dos credores (240 pessoas físicas e jurídicas tinham direto a voto). Caso a proposta não fosse aceita, a empresa seria declarada falida e haveria demissões em massa.
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano