Escolas públicas também tomaram medidas de precaução

Os cerca de 60 mil alunos da rede pública de ensino em Maringá retornam às aulas na última quarta (22) e, na rede estadual, receberam orientações de prevenção contra Gripe A H1N1.

Durante as férias, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) preparou material com informações sobre a gripe A para ser distribuído nas escolas.

De acordo com a assistente do Núcleo Regional de Educação em Maringá, Vera Lúcia Aparecida Baroni, folders e cartazes foram confeccionados e espalhados pelas escolas estaduais.

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O Colégio Marista de Maringá adiou o retorno às aulas dos estudantes que viajaram ao exterior ou ao Rio Grande do Sul, por medo de que o vírus influenza, da Gripe A H1N1 circule entre os alunos. Segundo o departamento de marketing do colégio, cerca de 60 dos 1.600 alunos da instituição estão nessa condição.

Em Curitiba quatro escola adiaram o retorno às aulas por temer a proliferação do vírus.

Os estudantes devem voltar às aulas uma semana depois de terem retornado a Maringá. A decisão foi tomada pela direção da escola, sob orientação da enfermeira que trabalha na instituição, Vivian Delpino, a partir do pedido de alguns pais de alunos.

"Nós temos muitos alunos que costumam passar as férias fora de país e, como a disseminação da doença é muito rápida, consideramos que essa era uma situação de risco", afirma Vivian.

Ela informa que muitos alunos viajaram para a Argentina (em especial Bariloche, local procurado para esquiar) e para os Estados Unidos (Disney). "Quem está há mais de dez dias na cidade já pode frequentar a escola. A restrição é mesmo para quem voltou à cidade há menos de uma semana."

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Os pais foram avisados da decisão via e-mail e em uma nota publicada no site oficial do colégio, na última sexta (24).

Alguns pais que não leram o aviso e levaram filhos que viajaram aos locais indicados foram orientados pela direção da escola a retornar para casa, a fim de cumprir o período de isolamento.

A nota divulgada pelo colégio ainda dá algumas recomendações para os estudantes, inclusive os que não viajaram a locais de risco, como evitar contato direto com as pessoas (apertos de mão, abraços etc); lavar as mãos com frequência, usando água e sabão; procurar não tocar olhos, nariz e boca com a mão suja; e cobrir a boca ao tossir e ao espirrar com lenço descartável.