Com medo da gripe, colégios de Maringá intensificam limpeza e isolam casos suspeitos

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Temendo a circulação do vírus Influenza, responsável pela transmissão da gripe A H1N1, conhecida como gripe suína, os principais colégios de Maringá estão adotando diversas medidas preventivas contra a doença. Na última segunda (27), o Colégio Marista adiou o retorno às aulas dos estudantes que viajaram ao exterior ou ao Rio Grande do Sul. Cerca de 60 entre os 1.600 alunos do colégio estiveram em locais suspeitos durante o recesso escolar.

O Colégio Dom Bosco, com cerca de 450 alunos, foi um dos que mais adotaram medidas de prevenção. Desde que os estudantes voltaram das férias, na última quarta (15), os bebedouros são usados somente com copo descartável. Os professorem recomendam ainda que os alunos tragam garrafa com água de casa.As salas de aula, que eram limpas uma vez por dia, passaram a ser higienizadas em dois períodos. Já os banheiros são limpos de hora em hora. "Tivemos que contratar mais uma pessoa para esse serviço, que é feito com produtos fortes, como desinfetantes", explica o diretor do colégio, Claudio Torres.

No Colégio Santo Inácio , com 1.200 alunos, o sabonete em barras deu lugar à versão líquida. Já no Colégio Regina Mundi, com 1.500 estudantes, os banheiros serão abastecidos ainda nesta com álcool em gel.

Os três colégios encaminharam ofícios aos pais com recomendações sobre a nova gripe, entre as quais está um pedido para que alunos com sintoma da doença não compareçam à aula.

O uso de máscaras cirúrgicas, por outro lado, foi descartado. "Não usamos para não causar alarde nos alunos. Isso certamente iria assustá-los", diz o orientador educacional do Colégio Santo Inácio, Wemerson Worta.

Escolas públicas

Os cerca de 60 mil alunos da rede pública de ensino em Maringá retornam às aulas na última quarta (22) e, na rede estadual, receberam orientações de prevenção contra Gripe A H1N1.

Durante as férias, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) preparou material com informações sobre a gripe A para ser distribuído nas escolas.

De acordo com a assistente do Núcleo Regional de Educação em Maringá, Vera Lúcia Aparecida Baroni, folders e cartazes foram confeccionados e espalhados pelas escolas estaduais.